Publicado em 3 Março, 2016
Aos 3 dias do mês de março de 2016, realizou-se a terceira reunião ordinária do Comitê de Investimentos, estando presentes os membros Walter Lázaro dos Santos, Flávio Eduardo Mariosi da Silva e Eduardo Yamaya, abaixo assinados. Dando início aos trabalhos, procedeu-se a assinatura da ata da reunião anterior, sendo em seguida colocada em votação e aprovado por todos os presentes. Na sequência, foi apresentado o Relatório de Investimentos da competência fevereiro de 2016, o qual traz o valor de R$ 84.616.039,91 na carteira consolidada e retorno de 1,38% ante a uma meta de 1,34%. PERSPECTIVAS: Se por um lado, ao longo do mês de fevereiro o mercado financeiro internacional ficou um pouco menos tenso em relação à economia chinesa, por outro, a mudança na política monetária de alguns países, com a adoção da taxa de juros negativa, como no Japão, trouxe vários questionamentos sobre a saúde da economia mundial. É esperada a adoção de estímulos adicionais pelo Banco Central Europeu, mas a grande dúvida repousa na decisão que o banco central americano deverá tomar em relação às taxas de juros locais, em sua reunião em meados do mês de março. Os últimos dados da economia americana reforçam a perspectiva de alta da taxa básica e juros. Em relação às bolsas de valores é natural esperar certa recuperação, na medida em que políticas monetárias frouxas estimulam o investimento em ações. MERCADO NACIONAL: Em relação ao mercado financeiro local, citamos três eventos que causaram fortes impactos tanto no mercado de renda fixa quanto no mercado de variável. A possibilidade de ser homologada a delação premiada do Senador Delcídio Amaral, a condução do ex-presidente Lula para prestar depoimento no âmbito da Operação Lava Jato e a divulgação do IPCA de fevereiro abaixo da expectativa do mercado. Por conta dos dois primeiros eventos, houve forte queda do dólar e das taxas de juros praticadas no mercado, além de significativa alta das ações. Para o mercado, a abreviação do governo da atual presidente e da permanência no poder do partido que lhe dá a maior sustentação e é responsável pela atual política econômica, criaria, com o fim da crise de governabilidade, condições para a retomada do crescimento a partir da possibilidade de recuperação da confiança dos agentes econômicos em investir e consumir. E por conta do último evento, houve nova redução nas taxas de juros de mercado, na medida em que economistas de algumas instituições financeiras passaram a vislumbrar a possibilidade de afrouxamento da política monetária ao longo deste ano, já que a inflação, por conta da atividade econômica fraca e dada a possibilidade de menores ajustes dos preços administrados, tenderia a caminhar para a meta do Banco Central. RECOMENDAÇÕES: Isto posto, o Comitê de Investimentos recomenda aplicações com exposições para os vértices de médio prazo, como o IMA-B e IMA GERAL, em no máximo 40% da carteira total. Finalizando a reunião, o superintendente reforçou aos membros sobre o próximo encontro, e nada mais havendo a ser tratado, fez os agradecimentos com as cautelas de praxe, dando por encerrada a reunião às 11h56min. Eu, Fabrício Santos de Matos, Diretor de Benefícios, lavrei a presente ata, que, após lida e aprovada, segue assinada por mim e por todos os membros participantes desta sessão.
Walter Lázaro dos Santos
Eduardo Yamaya
Flávio Eduardo Mariosi da Silva