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ATA DA 1ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO EXERCÍCIO DE 2016 DO COMITÊ DE INVESTIMENTOS DO IPMI

Publicado em 12 Fevereiro, 2016

Aos 12 dias do mês de fevereiro de 2016, realizou-se a primeira reunião ordinária do Comitê de Investimentos, estando presentes os membros Walter Lázaro dos Santos, Flávio Eduardo Mariosi da Silva e Eduardo Yamaya, abaixo assinados. Dando início aos trabalhos, procedeu-se a assinatura da ata da reunião anterior, sendo em seguida colocada em votação e aprovado por todos os presentes. Na sequência, foi apresentado o Relatório de Investimentos da competência janeiro de 2016, o qual traz o valor de R$ 81.610.817,25 na carteira consolidada e retorno de 1,77% ante a uma meta de 1,74%. PERSPECTIVAS: Mercado Internacional: Os mercados financeiros internacionais deverão continuar a serem fortemente impactados pelos dados da economia chinesa, em desaceleração. Isso tem provocado não só a queda nos preços das commodities, como também nos preços das ações. A percepção de que os bancos centrais na Europa e na Ásia, principalmente, tenderão a manter uma política monetária frouxa, traz inquietações sobre a recuperação da atividade econômica global, que se reflete no aumento da aversão ao risco, por parte dos investidores. Em relação à economia americana, as condições globais se tornaram menos favoráveis ao seu crescimento e se persistirem, poderá haver algum impacto no mercado de trabalho, que vem demonstrando vigor. Isso torna menos previsível o rumo da taxa de juros local, depois do aumento ocorrido em dezembro. Menor crescimento e inflação muito baixa são grandes desafios a serem perseguidos. Assim, as taxas de remuneração dos títulos dos governos de países desenvolvidos deverão seguir pressionadas para baixo, enquanto as bolsas deverão ter pouco espaço para recuperação. Mercado Nacional: Para o mercado financeiro brasileiro, as perspectivas para os próximos meses não são nada animadoras. Como se não bastassem os efeitos externos que contribuíram com parte importante da valorização do dólar localmente, os problemas locais não param de ganhar cada vez maior dimensão. A manutenção da taxa Selic, com a inflação em ascensão levou os investidores à percepção do abandono do combate à inflação, em benefício da atividade econômica. Mesmo assim, as previsões de queda do PIB não param de aumentar. As incertezas vividas pelos investidores se refletem na alta volatilidade dos preços dos ativos em nossos mercados. Para o investidor estrangeiro, com a atual taxa de câmbio, continuará havendo oportunidades tanto no segmento de renda fixa, com as nossas altas taxas de juros, como também no de renda variável. Para o investidor local, mesmo com a taxa Selic mantida, a inflação descontrolada pode provocar altas expressivas das taxas de juros futuras negociadas na BM&F Bovespa, com forte impacto nos títulos prefixados, principalmente os de prazos mais longos. Para a bolsa o impacto também será negativo, com a ressalva de que se tendo em vista o longo prazo, boas oportunidades sempre surgirão. RECOMENDAÇÕES: Isto posto, o Comitê de Investimentos recomenda aplicações com exposições para os vértices de curto, como o IRF M1, CDI ou IDKA 2A, pois são alternativas mais defensivas em um cenário de juros de mercado crescentes. Finalizando a reunião, o superintendente reforçou aos membros sobre o próximo encontro, e nada mais havendo a ser tratado, fez os agradecimentos com as cautelas de praxe, dando por encerrada a reunião às 11h45min. Eu, Fabrício Santos de Matos, Diretor de Benefícios, lavrei a presente ata, que, após lida e aprovada, segue assinada por mim e por todos os membros participantes desta sessão.

Walter Lázaro dos Santos

Eduardo Yamaya

Flávio Eduardo Mariosi da Silva